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Seja Bem Vindo a meu Blog
Sou um Sapo porem poético, sou o álter-ego do Poeta do Velho Oeste.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Claro que você conhece o estilo desse jogo, mas aposto que nunca pensou em tentar fazer o sapo atravessar uma avenida como a Marginal Pinheiros, em São Paulo. Pois agora é possível jogar utilizando câmeras de trânsito ao vivo. Bacana, né?
Muito mais legal que jogar tentando passar por uma animação é jogar no trânsito da nossa própria cidade, só assim para constatarmos o quanto ele é caótico e perigoso. Confira na imagem abaixo como é a “cara” do jogo:

live frog imagem
Clique aqui ou na imagem acima e comece a jogar agora mesmo, mas cuidado, vai que você é atropelado por um carro que não tem seguro…

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Os Sapos Manuel Bandeira



Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Amores enfermos


Escrevo...
Reescrevo
Torpezas sobre quem sou
De onde vim... Para onde vou
Como uma febre terçã
Sobre a inspiração vã...
Queria falar realmente... sobre o que se sente
Mas minha mão já dormente
Traçam muitas linhas desiguais
Sem rimas ou pontos finais
Apenas sentimentos extremos
Dos amores enfermos...


quarta-feira, 2 de março de 2011

Traços de uma sensibilidade


Uma angústia.
Uma solidão.
A espera de um grande amor.
É o que nos toma todos os dias
Uma gota de esperança.

Pela espera frívola
Deixamos escapar um pouco de sentimentalidade
Que comove em cada gesto.
Cada súbito olhar.
Cada palavra que ouvimos.

Um mar de sentimentalidade.
É o que se esvai pela face.
Em cada sonho em vão
Em cada beijo sem paixão
A cada despedida.

Estrelas na existência perdida
É o que deixamos aparecer no olhar.
A cada paixão mal sucedida
Pela falsa certeza
A cada tristeza

Permaneço autentico.
Sem falsas palavras
Apenas a voz do coração
Ecoando através dos sentimentos.

Aqui e agora


Todo poeta expõe sua sentimentalidade
Mas eu... Não sei mais chorar.
Deixei-me envolver pelo caos...
...Pela falta de compreensão... Pelo stress da vida.
E aqui e agora!
Peço perdão a todos que magoei
Pelas palavras e ações.
Peço perdão a todos que não compreendi
A todos que não ouvi,
E também todos aqueles
Que talvez esqueci.
A cada ano que passa.
O tempo rouba-nos algo.
Mantenha o coração
Sempre repleto de amor e paz.
Pois o tempo não regressa.
Ele se apressa!
Aonde chegará tudo isso?
Não tenho idéia!
Procurarei descobrir.
Procurarei desvendar.
Porque muitos como eu ou com você.
Não sabem mais chorar.

Nossa recíproca


Inspiração...
Tão doce és.
Abusa de minhas palavras
Por que ages assim...

Como a discípula da teimosia!
Lembre-se o tudo é agora
É sim necessário traçar um caminho
Até vossa felicidade.

Mas a inércia da tua desilusão
Faz-lhe parar... A cada perda
A cada desencontro...
Inspiração...

Tua musica sempre fica
E no teu olhar vi tua saudade
De algo que não aconteceu
Algo que também desejei...
Nossa recíproca... se perde no nosso pensar



Amores enfermos


Escrevo...
Reescrevo
Torpezas sobre quem sou
De onde vim... Para onde vou
Como uma febre terçã
Sobre a inspiração vã...
Queria falar realmente... sobre o que se sente
Mas minha mão já dormente
Traçam muitas linhas desiguais
Sem rimas ou pontos finais
Apenas sentimentos extremos
Dos amores enfermos...


terça-feira, 1 de março de 2011

Travessura do destino


Dias passam...
E pelo gosto amargo
De tua lembrança
Entorpeço-me...
Por tua ausência
No evoluir da madrugada
Na ideia desvairada
 De estar contigo...
Por onde andas...
Carrasco amor...
Pelo s mares das palavras
O oceano clandestino
Do torpe anseio da conquista
Entre mundos opostos
Um amor se finda
Da perfeição proposta
 A resposta... Infectante de desilusão
Maltratado coração...
Tua lembrança... travessura do destino.